terça-feira, 1 de novembro de 2011

Aldo Rebelo, Ministro dos Esportes?

        Pessoas, o que o Aldo Rebelo tem a ver com a pasta de Esportes? O que além da sigla partidária o levou de volta ao Ministério? 
     Como estas coisas acontecem na esfera do governo federal???
    Oxalá ao menos a partir de agora ele passe a se ocupar de novos assuntos, outros que não o projeto para alterar o Código Florestal. 
    Hoje Rebelo pediu adiamento da audiência pública sobre o novo Código, que estava marcada para esta sexta-feira, em Sinop. Telefonou para o deputado tucano Nilson Leitão à tarde e informou que não poderá comparecer na data devido a seu envolvimento com o ministério e com a abertura dos Jogos Indígenas, no Tocantins.

A Consciência sobre Belo Monte pelo Mundo

Manifestações contra a construção da usina de Belo Monte acontecem na França, com apoio de muitas pessoas. Lá, no outro continente, a população sabe o que está se passando aqui no Brasil com relação à arbitrariedade que constitui tal instalação. 
E você, sabe sobre o impacto que Belo Monte pode exercer sobre as comunidades locais, a fauna e flora da região do Rio Xingu???


Acompanhe cenas de protesto em Paris:
http://www.youtube.com/watch?v=5dsQ3MbnRn8

De Volta!

Caros amigos, depois de quatro meses estou voltando ao blog. Somam-se acontecimentos que me instigam a fazer novas postagens.
Nos últimos meses estive cuidando intensivamente da saúde, e agora está tudo bem, graças a Deus.


É isso aí, vamos lá!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Em Contra-Partida, no Brasil...

         A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, confirmou agora há pouco, em Brasília, a assinatura de um novo Decreto para estender o prazo de suspensão de multas de crimes ambientais, que venceria neste sábado, dia 11/06.
         Este novo prazo foi solicitado pelos próprios líderes do Senado, que se encontraram ontem com a ministra. 
          Na verdade, entre a nossa presidência e ministérios, quem se importa com este assunto?

Chefe do Secretariado do Fórum das Nações Unidas Critica Possível Aprovação do Novo Código Florestal

      A chefe do secretariado do fórum das Nações Unidas sobre florestas, Jan McAlpine, criticou a possível aprovação do novo Código Florestal, que está no Senado para ser aprovado. Quebrou o protocolo ao se manifestar contra, e afirmou: “Estas decisões não vão afetar vocês agora, mas elas vão afetar seus filhos e netos”.
        A chefe do secretariado participou de um evento na capital paulista para a apresentação das atividades desenvolvidas no Brasil durante o Ano Internacional das Florestas e também para o lançamento do Festival Internacional de Filmes de Florestas da ONU. Os filmes serão exibidos na Cinemateca Brasileira nos dias 4 e 5 de junho.
       Jan disse ainda que na maioria dos países há conflito entre as partes que defendem as florestas e a agricultura, e que “é preciso criar um equilíbrio. As pessoas têm de pensar que as florestas de extrema relevância para elas”.
        O projeto que reforma o código Florestal chegou no dia 1/6 ao Senado após ser aprovado pela Câmara de Deputados em maio. O relatório aprovado pela Câmara mantém as exigências de Reserva Legal - porção de mata nativa que varia de 20% a 80% da propriedade - e também as faixas de matas que devem ser preservadas ao longo de cursos d'água - as Áreas de Preservação Permanente (APPs) em beiras de rios. Isenta, no entanto, pequenas propriedades, de até 4 módulos fiscais (medida que varia de 20 a 400 hectares), de recuperar a Reserva Legal.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Passou na Câmara Nova Versão para o Código Florestal Brasileiro, Mas Não é o Fim

      Passou na Câmara de Deputados Federais o projeto de Aldo Rebelo. Ruralistas comemoram. Mas atenção, leia-se: latifundiários. Sabe por quê? Porque não é a posição dos pequenos produtores rurais que está sendo protegida, e não é a sua opinião a que conta para os representantes no legislativo, mas sim os grandes interesses, aqueles a que generalística e modernamente chamamos Agronegócio. São expressivas quantias que envolvem a lei.
     Embora a bancada governista tenha se posicionado, a princípio, contra a aprovação do novo Código Florestal, devido principalmente à proposta de anistia aos desmatadores que os eximiria da obrigação de reflorestarem as áreas devastadas, houve um racha entre os deputados do PT e entre os do PMDB e assim muitos ficaram a favor da aprovação do código. O resultado foram 410 votos favoráveis a 63. A Presidente Dilma, com isso, teve a sua primeira derrota no câmara, ela que desde antes da sessão havia manifestado a intenção de vetar o projeto caso este chegasse a passar pelo Senado. E espero que assim se cumpra.
      Ainda há muito chão pela frente. Muitas coisas podem acontecer, e nós todos que consideramos fundamental a preservação do meio-ambiente vamos continuar a mobilização contra a legalização de alterações no atual código florestal.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Dez Ex-Ministros do Meio Ambiente Contra a Reforma do Código Florestal

    Dez ex-ministros do Meio Ambiente se uniram nesta segunda-feira contra o texto da reforma do Código Florestal que tem previsão de votação para amanhã - dia 24 - pela Câmara.
    O grupo declara em carta aberta à presidente Dilma Rousseff e ao Congresso que a proposta a ser analisada significa um retrocesso na política ambiental brasileira, que foi "pioneira" na criação de leis de conservação e proteção de recursos naturais.Elers acrescentam: "Não vemos, portanto, na proposta de mudanças do Código Florestal aprovada pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados em junho de 2010, nem nas versões posteriormente circuladas, coerência com nosso processo histórico, marcado por avanços na busca da consolidação do desenvolvimento sustentável. Ao contrário, se aprovada qualquer uma dessas versões, o país agirá na contramão de nossa história e em detrimento de nosso capital natural".
     O texto foi asinado por Marina Silva (PV), Carlos Minc (PT), Sarney Filho (PV), Rubens Ricupero (sem partido), José Carlos Carvalho (sem partido), Fernando Coutinho Jorge (PMDB), Paulo Nogueira Neto (sem partido), Henrique Brandão Cavalcanti (sem partido), Gustavo Krause (DEM), José Goldemberg (PMDB).